A menina Coraline (não é Caroline) continua a impressionar, e desta vez ganhou para o seu criador, Neil Gaiman, o prémio Nebula para a melhor novela (Best Novella) de 2003, atribuído pela Science Fiction and Fantasy Writers of America.
O livro "Coraline e a Porta Secreta" (ed. Presença) continua a dar um cada vez maior reconhecimento público ao autor de "American Gods" e da saga "Sandman".
«A partir da próxima sexta-feira (e durante todo o fim-de-semana), pelas salas do Convento da Saudação e na livraria Fonte das Letras, em Montemor-o-Novo, haverá a quarta edição do Danças com Livros: uma feira do livro com escritores, actores, realizadores, bailarinos, músicos, artistas plásticos. A abrir, às 18h30, um concerto de Jazz, depois o lançamento do livro "Quase gosto da vida que tenho", de Pedro Paixão, depois a apresentação do livro "Rafael" (na imagem), de Manuel Alegre, apresentação do espectáculo de dança "Casiotone", de Sílvia Real, e finalmente a exibição de uma curta-metragem. Sábado e domingo a agenda é igualmente preenchida por cinema, ateliers, música livros e dança.»
«Como outros sonham ser médicos, carpinteiros ou aviadores, o jovem Hermann Hesse sonhava ser mágico. E, se o desejava ardentemente, porque não haveria de consegui-lo? Tinha todas as condições para isso: os sentidos bem despertos, um ambiente familiar que prezava as forças misteriosas da vida e, sobretudo, uma enorme insatisfação perante aquilo a que costuma designar-se por realidade e que, muitas vezes, não passa da prisão resignada da inteligência. Só mais tarde viria a compreender que a autêntica magia não é a que consiste em transformar o mundo exterior, mas aquela que se aplica à transformação do próprio sujeito. Nessa altura, além de mágico, Hesse era poeta e preparava-se para vir a ser um grande escritor.»
Regina Louro fala-nos de Herman Hesse, no momento em que três dos seus livros chegam às livrarias em novas edições: "O Mágico" (Planeta Editora), "As Mais Belas Histórias" (Editorial Notícias) e "Deambulações Fantásticas" (Difel).
«Alguém faz uma pesquisa sobre o 25 de Abril de 1974 e acerca-se de um adolescente para que este lhe conte o que sabe. Entre uns quantos "bués", lá foi dizendo: "Claro que sei que o 25 de Abril foi quando os militares se meteram nuns tanques e andaram de madrugada pelo Terreiro do Paço. Mas se queres que te explique o que é que eles lá andavam a fazer, isso é que já não sei. À espera do cacilheiro para o Ginjal é que não era, com certeza." Como o 10 de Junho ou o 5 de Outubro, "é feriado e isso é que interessa".»
Entre as ideias dos mais novos e as memórias dos mais velhos, este "Vinte Cinco a Sete Vozes" é um retrato do 25 de Abril construído por Alice Vieira e ilustrado por Filipe Abranches, que conhece agora uma 2ª edição, depois do seu lançamento aquando dos 25 anos da revolução, numa edição da Caminho. Rita Pimenta faz uma apresentação.
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