terça-feira, junho 15, 2004

O CÓDIGO DA VINCI - Dan Brown

Robert London é um professor de simbologia de Harvard que, durante uma visita em trabalho a Paris, se envolve numa teia de conspirações perigosas. Ele é acordado pela Polícia de madrugada, porque o provedor do Louvre foi assassinado dentro do próprio museu, e à volta do corpo foram encontrados umas cifras enigmáticas. Robert apercebe-se que a Polícia o considera suspeito principal, e assim, com a ajuda de Sophie Neveu, a neta criptóloga do provedor, inicia uma busca desesperada e cheia de perigos do assassino, ao tentar descobrir o significado real da mensagem cifrada. Os dois, incrédulos, descobrem que esta leva a pistas escondidas nos trabalhos de Da Vinci – pistas visíveis aos olhos de todos, embora bem disfarçados pelo pintor – e que o famoso pintor de Mona Lisa foi membro do Priorado de Sião, uma sociedade secreta que também teve como membros Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo, e mais recentemente, o próprio provedor! No entanto, quanto mais pistas Robert descobre, mais convencido ele fica de que a morte do provedor se deveu a conspirações muito antigas, para manter uma verdade bombástica no segredo dos deuses... E quem é o misterioso Professor, que parece estar sempre um passo à frente na investigação de Robert e de Sophie?


"O Código Da Vinci", de Dan Brown (trad. Mário Dias Correia), Bertrand Editora, 1ª edição (2004), 536 págs., pvp: 17,96€.


Na minha opinião, este livro é simplesmente genial. O ritmo da acção é bastante rápido, os enigmas que levam ao Graal são incrivelmente inteligentes, e existe um número de surpresas e reviravoltas na história até o mistério principal estar resolvido. O autor (Dan Brown) fez sem dúvida uma pesquisa muito extensa na (grande) influência das religiões pagãs no Cristianismo, os primeiros dias desta religião, a lenda do Graal, os Templários e obviamente, na vida e trabalho do artista/cientista Leonardo da Vinci. Para muitos, a teoria alternativa da vida de Jesus, apresentada por Dan Brown, é bastante discutível; mas muitos dos factos revelados no livros são actualmente verdadeiros, e estes elementos estão elaborados na história de tal modo que no final, ficamos a pensar – quanto da história é ficção?

texto por Marosifig

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