«Não é fácil? Vá lá, continue. Pelo menos aqui não seja preguiçoso.
Vire a página e tornar-se-á numa pessoa muito culta!»
pág.8
"Como se referir a algo de que não sabe nada", "Gostar mais de Umberto Eco do que de outros teóricos lusitanos" e "Os jornais que deve mostrar em público (não precisa de os ler!)" são alguns dos capítulos em que se vão sucedendo referências a escritores, livros, filmes, óperas, destinos turísticos, provérbios e demais artimanhas através das quais é possível passar uma imagem de erudito e de pessoa culta na sociedade portuguesa.
Para mim, encaixa perfeitamente nas definições de "livro de balcão", "ensaio humorístico" e "conjunto de tiradas em que Seinfeld encontra a sociedade cultural portuguesa que podiam muito bem ter sido publicadas em mini-fascículos na revista Os Meus Livros". Tem a graça que tem, e à segunda viagem de comboio já não tem tanta assim.
Mas vale um post, e isso já é qualquer coisa.
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