O seu livro de cabeceira era a posologia da aspirina. Florentina Hipocondríaca só se sentia segura com a leitura contínua desse manual. Chegava a levá-lo para as compras, e lia-o atentamente antes de pegar num kilo de maçãs ou de pagar a carne no talho.
Florentina era uma pequena parte da sociedade exterior, uma parte ínfima de si mesma.
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