terça-feira, agosto 26, 2008

Os que tiraram boa nota a Matemática foram para o INE; os que não tiraram foram para todo o lado

Sugestões do dia:

«Um humilde pastor persa do século XIII, Beremiz Samir, exímio no exercício da arte de calcular, é o protagonista deste livro. O enredo ambienta-se no exotismo do Médio Oriente, mesclando aspectos da cultura islâmica, da herança grega e de outras grandes culturas com curiosidades da matemática e reflete com fascinante realismo o clima filosófico, religioso e social da época. No universo narrativo são integrados curiosos problemas e enigmas matemáticos e lógicos, aparentemente complicados mas sempre iluminados pela simplicidade dos raciocínios que lhes proporcionam solução, desvendados por Beremiz, o personagem com habilidade e raciocínio lógico. A acção termina com a tomada de Bagdad pelos mongóis, no ano de 1258 da nossa era, marco histórico que assinala o fim da hegemonia árabe no Médio Oriente.
O leitor aprende a matemática pela história, e a história pela matemática.»

«Roberto, um rapazinho de onze anos, não gosta de Matemática porque não compreende nada nas aulas. Porém, uma noite, começa a sonhar com um diabinho que se dispõe a iniciá-lo na ciência dos números.
Durante doze noites, Roberto vai aprender os segredos e os mistérios dos números, numa divertida e instrutiva viagem ao País das Matemáticas.
Tudo se torna então tão fácil que Roberto quer saber cada vez mais — e com ele o leitor deste romance maravilhoso, que é já um grande sucesso internacional.»

Hoje fui ao banco para trocar moedas para a caixa da livraria. Levei uma folha com a indicação de quais queria: um saco de moedas de 1€ (25€), um de 0,5€ (20€), um de 0,2€ (8€) e outro de 0,1€ (4€). O senhor do banco, que me lembro de ver lá desde sempre, olha para a folha e começa a ficar com um ar de estranheza:

- um saco de 20€ não é de moedas de cinco cêntimos, é de cinquenta!
- sim, e é o que está aí.
- não, desculpe, isto (0,5€) é cinco cêntimos. assim (acrescentando um zero à direita) é que é cinquenta cêntimos (0,50€).

E assim, uma folha com
0,5€
0,2€
0,1€
transformou-se em
0,50€
0,20€
0,10€
que é algo completamente diferente.

O que vale é que só me faltam trezentas e tal prestações para acabar de pagar a casa, senão estava mesmo lixado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Claro que 0,5€ não pode ser cinco cêntimos,mas note que isto não é apenas uma vírgula decimal, é sobretudo um separador entre euros e cêntimos, e por isso deve escrever sempre as duas casas de cêntimos, da mesma forma que você de certeza que nunca escreveu 2$5 no tempo da outra senhora moeda. OK?