...e também não é por roubar um pássaro ou um livro, que logo dá aos amigos, que o Alba tem as mãos sujas. chartapaciu@gmail.com
quinta-feira, dezembro 08, 2011
terça-feira, dezembro 06, 2011
domingo, dezembro 04, 2011
ah roberto, faz-me uma massagem...
«- por favor, tem o disco do roberto carlos de meditação?
(meditação, roberto carlos, what?. livreiro percebe o delírio e saca que a freguesa quer o cd "mensagem")
- então, não temos aqui na loja, mas podemos encomendar, se a senhora quiser.
...
- não, eu tenho que dar o presente amanhã.
(cinco minutos depois, a freguesa volta dizendo que encontrou o tal cd. era um de MASSAGEM, que nada tinha a ver com o rei)
gente, sério mesmo: COMO NÃO AMAR?»
da página facebook do manual prático de bons modos em livrarias
(meditação, roberto carlos, what?. livreiro percebe o delírio e saca que a freguesa quer o cd "mensagem")
- então, não temos aqui na loja, mas podemos encomendar, se a senhora quiser.
...
- não, eu tenho que dar o presente amanhã.
(cinco minutos depois, a freguesa volta dizendo que encontrou o tal cd. era um de MASSAGEM, que nada tinha a ver com o rei)
gente, sério mesmo: COMO NÃO AMAR?»
da página facebook do manual prático de bons modos em livrarias
sexta-feira, dezembro 02, 2011
quarta-feira, novembro 30, 2011
segunda-feira, novembro 28, 2011
Amor Infinito
sábado, novembro 26, 2011
quinta-feira, novembro 24, 2011
quarta-feira, outubro 26, 2011
terça-feira, outubro 11, 2011
sábado, julho 16, 2011
quando for grande quero tocar numa banda de desenhos animados
«José Carlos Fernandes, um dos autores portugueses de banda de desenhos animados mais premiados é um dos neo-rurais, que trocou a cidade por esta aldeia. "Vivo em Querença, por ser um lugar agradável e com qualidade de vida."»
via Público
via Público
Etiquetas:
José Carlos Fernandes,
Tens piadas muita giras...,
Zapping
domingo, julho 03, 2011
sábado, julho 02, 2011
quinta-feira, junho 23, 2011
quarta-feira, junho 22, 2011
domingo, junho 19, 2011
sexta-feira, junho 17, 2011
sexta-feira, junho 10, 2011
«Como é que se organiza uma livraria assim?»
«A Culsete não tem apenas os livros que vemos nas grandes superfícies, as novidades e os autores do momento. Tem, igualmente, muitos fundos de catálogo, livros de pequenas editoras, colecções que já não encontramos com facilidade, apesar de não estarem esgotadas. Como é que se organiza uma livraria assim?
Ao longo dos anos, fiz algumas experiências a respeito de como podiam trabalhar as pequenas editoras. Por exemplo, com a Prelo experimentei a distribuição regional e cheguei à conclusão de que não é rentável. O que é rentável é o depositário, porque não tem a despesa da distribuição. O depositário regional está perto dos vendedores que quiserem, não há perigo de empate porque ninguém pode ficar com os livros todos, e não vive disso. Com a experiência, fui percebendo que há formas de trabalhar que são fundamentais para determinado tipo de editoras, mais pequenas. E isso é importante, porque temos uma série de editoras, as chamadas independentes, fundamentais, preciosas, que acabam por se entregar na mão das distribuidoras que lhes levam tudo. Se as coisas funcionassem de outro modo, já era rentável ser livreiro.»
Manuel Medeiros, em entrevista ao Portugal Ilustrado
Ao longo dos anos, fiz algumas experiências a respeito de como podiam trabalhar as pequenas editoras. Por exemplo, com a Prelo experimentei a distribuição regional e cheguei à conclusão de que não é rentável. O que é rentável é o depositário, porque não tem a despesa da distribuição. O depositário regional está perto dos vendedores que quiserem, não há perigo de empate porque ninguém pode ficar com os livros todos, e não vive disso. Com a experiência, fui percebendo que há formas de trabalhar que são fundamentais para determinado tipo de editoras, mais pequenas. E isso é importante, porque temos uma série de editoras, as chamadas independentes, fundamentais, preciosas, que acabam por se entregar na mão das distribuidoras que lhes levam tudo. Se as coisas funcionassem de outro modo, já era rentável ser livreiro.»
Manuel Medeiros, em entrevista ao Portugal Ilustrado
domingo, maio 29, 2011
uma pequena homenagem a André Viane
Fundador e director do Cineclube de Tavira, e impulsionador das Mostras de Cinema Europeu e Não-Europeu, André Viane é um belga radicado no Algarve há muitos anos, e que muito tem feito pelo cinema em Tavira. Aqui destacamos a Exposição de Cartazes Soviéticos de Cinema, que decorreu de 2 a 31 de Março de 2001, e que originou um livro com o mesmo nome: pode ser adquirido no Cineclube ou no Cine-Teatro António Pinheiro (onde as sessões têm lugar) pela módica quantia de 9 euros. Altamente recomendável.
Lá tivemos oportunidade de assistir ao filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes no ano passado, «O Tio Boonmee que se Recorda das suas Vidas Anteriores».
E para este mês de Junho que agora começa recomendamos «Os 2 da Nova Vaga», que será exibido no dia 16, às 21h30.
Lá tivemos oportunidade de assistir ao filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes no ano passado, «O Tio Boonmee que se Recorda das suas Vidas Anteriores».
E para este mês de Junho que agora começa recomendamos «Os 2 da Nova Vaga», que será exibido no dia 16, às 21h30.
sexta-feira, maio 20, 2011
ainda a Feira, vista por António Guerreiro
«Quando, há mais de duas décadas, na linguagem dos media surgiu a noção de “indústria dos conteúdos”, estávamos ainda longe de imaginar que a atividade editorial ia alcançar esse estádio último do fetichismo da mercadoria.»
via Ainda não começámos a pensar
via Ainda não começámos a pensar
quinta-feira, maio 19, 2011
quarta-feira, maio 18, 2011
terça-feira, maio 17, 2011
quarta-feira, abril 27, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
diz que agora há umas máquinas para ler livros e tal
deve ser bem bom ler este Tree of Codes num kindle pá. via Bruaá
sexta-feira, abril 15, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
quarta-feira, abril 06, 2011
segunda-feira, abril 04, 2011
domingo, abril 03, 2011
"La fe en el mercado elimina el debate sobre ética y justicia"
Michael J. Sandel, em entrevista ao El País.
sábado, abril 02, 2011
segunda-feira, março 28, 2011
Alberto Pimenta na Mia Soave
O novo projecto de Nuno Moura já dá frutos: o livro Reality Show ou a alegoria das cavernas e o cd Degrau (Cuidado), apresentados em conjunto pela Mia Soave, trazem-nos poemas de Alberto Pimenta. Podem ouvir aqui um excerto do cd: oito faixas de Ana Deus, Alexandre Soares, Pedro Augusto (aka Ghana X) e João Alves.
isbn: 9789899721500
miasoave@gmail.com
domingo, março 27, 2011
EDD'ORA ADDIO...‑ MIA SOAVE!...
Aos meus amigos d'Orpheu
‑ Mia Soave...‑ Ave?!... ‑ Alméa?!...
‑ Maripoza Azual...‑ Transe!...
Que d'Alado Lidar, Canse...
‑ Dorta em Paz...‑ Transpasse Idéa!...
‑ Do Occaso pela Epopéa...
Dorto... Stringe... o Corpo Elance...
Vae Á Campa...‑ Il C'or descanse...
‑ Mia Soave...‑ Ave!...‑ Alméa!...
‑ Não Doe Por Ti Meu Peito...
‑ Não Choro no Orar Cicio...
‑ Em Profano...‑ Edd'ora... Eleito!...
‑ Balsame ‑ a Campa ‑ o Rocío
Que Cahe sobre o Ultimo Leito!...
‑ Mi' Soave!... Edd'ora Addio!...
‑ Mia Soave...‑ Ave?!... ‑ Alméa?!...
‑ Maripoza Azual...‑ Transe!...
Que d'Alado Lidar, Canse...
‑ Dorta em Paz...‑ Transpasse Idéa!...
‑ Do Occaso pela Epopéa...
Dorto... Stringe... o Corpo Elance...
Vae Á Campa...‑ Il C'or descanse...
‑ Mia Soave...‑ Ave!...‑ Alméa!...
‑ Não Doe Por Ti Meu Peito...
‑ Não Choro no Orar Cicio...
‑ Em Profano...‑ Edd'ora... Eleito!...
‑ Balsame ‑ a Campa ‑ o Rocío
Que Cahe sobre o Ultimo Leito!...
‑ Mi' Soave!... Edd'ora Addio!...
Ângelo de Lima, in Orpheu 2, 1915
sábado, março 26, 2011
ó Laurinda, vai mas é fazer vestidos por medida e deixa-te de plágios
sábado, março 12, 2011
chegou hoje
«A literatura da segunda metade do século XX é um campo bastante batido e pareceria improvável que houvesse ainda obras-primas à espera de serem descobertas nas línguas mais importantes, intensamente patrulhadas. E, no entanto, há cerca de dez anos, vasculhando num caixote de livros de bolso no exterior de uma livraria da Charing Cross Road, em Londres, deparei precisamente com um desses livros, Verão em Baden-Baden, que eu incluiria entre as obras mais belas, exaltantes e originais do que há de melhor num século de ficção e de paraficção.
As razões da obscuridade do livro não são difíceis de supor. Para começar, o autor não era um escritor profissional. Leonid Tsípkin (1926-82) era médico - na verdade, um conhecido investigador na área da medicina, que publicou perto de uma centena de artigos em publicações científicas na União Soviética e no estrangeiro. Mas - abandonem-se quaisquer comparações com Tchekov e Bulgakov - este escritor-médico russo nunca viu uma única página da sua obra literária publicada em vida.
(...)
Em princípios de Março de 1982, Tsípkin foi falar com o chefe do serviço de vistos de Moscovo, que lhe disse: «Senhor doutor, o senhor nunca será autorizado a emigrar.» A 15 de Março, uma segunda-feira, Sergei Drozdov informou Tsípkin de que a partir desse dia deixaria de pertencer ao Instituto. Nesse mesmo dia, o filho de Tsípkin, que fazia uma pós-graduação em Harvard, telefonara para Moscovo a anunciar que no sábado anterior o pai passara a ser finalmente um autor publicado. Azary Messerer conseguira que um semanário de emigrados russos de Nova Iorque, Novaya Gazeta, aceitasse Verão em Baden-Baden, que seria publicado em folhetim. O primeiro episódio, ilustrado com algumas fotografias de Tsípkin, fora publicado no dia 13 de Março.
Na manhã do sábado seguinte, 20 de Março, dia em que fazia sessenta e seis anos, Tsípkin sentou-se à secretária para continuar a tradução para russo de um texto médico inglês - traduzir era uma das poucas maneiras de ganhar a vida que restavam aos refuseniks (cidadãos soviéticos, normalmente judeus, a quem tinham recusado vistos de saída e que tinham sido despedidos dos empregos). Subitamente sentiu-se mal (um ataque de coração), deitou-se, chamou pela mulher e morreu. Tinha sido um autor de ficção publicado durante sete dias exactamente.»
das páginas 39 e 46 de Ao Mesmo Tempo, de Susan Sontag, editado pela Quetzal em 2011
Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin, foi editado pela Gótica em 2003
As razões da obscuridade do livro não são difíceis de supor. Para começar, o autor não era um escritor profissional. Leonid Tsípkin (1926-82) era médico - na verdade, um conhecido investigador na área da medicina, que publicou perto de uma centena de artigos em publicações científicas na União Soviética e no estrangeiro. Mas - abandonem-se quaisquer comparações com Tchekov e Bulgakov - este escritor-médico russo nunca viu uma única página da sua obra literária publicada em vida.
(...)
Em princípios de Março de 1982, Tsípkin foi falar com o chefe do serviço de vistos de Moscovo, que lhe disse: «Senhor doutor, o senhor nunca será autorizado a emigrar.» A 15 de Março, uma segunda-feira, Sergei Drozdov informou Tsípkin de que a partir desse dia deixaria de pertencer ao Instituto. Nesse mesmo dia, o filho de Tsípkin, que fazia uma pós-graduação em Harvard, telefonara para Moscovo a anunciar que no sábado anterior o pai passara a ser finalmente um autor publicado. Azary Messerer conseguira que um semanário de emigrados russos de Nova Iorque, Novaya Gazeta, aceitasse Verão em Baden-Baden, que seria publicado em folhetim. O primeiro episódio, ilustrado com algumas fotografias de Tsípkin, fora publicado no dia 13 de Março.
Na manhã do sábado seguinte, 20 de Março, dia em que fazia sessenta e seis anos, Tsípkin sentou-se à secretária para continuar a tradução para russo de um texto médico inglês - traduzir era uma das poucas maneiras de ganhar a vida que restavam aos refuseniks (cidadãos soviéticos, normalmente judeus, a quem tinham recusado vistos de saída e que tinham sido despedidos dos empregos). Subitamente sentiu-se mal (um ataque de coração), deitou-se, chamou pela mulher e morreu. Tinha sido um autor de ficção publicado durante sete dias exactamente.»
das páginas 39 e 46 de Ao Mesmo Tempo, de Susan Sontag, editado pela Quetzal em 2011
Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin, foi editado pela Gótica em 2003
terça-feira, março 08, 2011
segunda-feira, março 07, 2011
A Very Kraftwerk Summer
«Published late last year, Christopher Hutsul's "A Very Kraftwerk Summer" (Koyama Press) is a tiny little fictional story of a summer spent with Kraftwerk. We follow Geoffrey, a kid hanging out with Kraftwerk - getting haircuts, setting off firecrackers, and going to the movies throwing popcorn at Devo, sitting in front of them.»
Para descobrir através do blog Düsseldorf Hbf, e das páginas da editora, a Koyama Press, e do autor, Christopher Hutsul.
Para descobrir através do blog Düsseldorf Hbf, e das páginas da editora, a Koyama Press, e do autor, Christopher Hutsul.
domingo, março 06, 2011
Agnès Varda e a leitura
«Vou encontrar Agnès Varda, combinei uma entrevista, fui convidada para um café. A conversa vai começando, enquanto ela resolve mudar a água de um jarro de flores. Conta-me estar muito cansada. «Levanto-me muito cedo, tenho muito trabalho e preciso de acordar às seis e meia da manhã para conseguir ler um bocado... Voltei a ler Proust... Se não lemos tornamo-nos imbecis». Deita-se então num pequeno divã dividindo-o com um grando quadro que se encontra aí encostado nas almofadas.»
da pág.33 do livro Agnès Varda, os filmes e as fotografias, editado em 1993 pela Cinemateca Portuguesa, por ocasião do ciclo cinematográfico e da exposição fotográfica com o mesmo nome.
da pág.33 do livro Agnès Varda, os filmes e as fotografias, editado em 1993 pela Cinemateca Portuguesa, por ocasião do ciclo cinematográfico e da exposição fotográfica com o mesmo nome.
domingo, fevereiro 27, 2011
sábado, fevereiro 26, 2011
já cá canta
«João nunca tirou uma lasca que se veja de Conceição, os seus alvos há muito que são outros, mais testosterona, menos sapatos de salto alto (tem dias), mais arre-macho, menos mala-do-sport-billy-com-tudo-lá-dentro. É um gosto com alicerces bem fincados no subsolo da Cidade, das suas vidas mais ou menos normais, pelo menos da superfície para cima. Corria o ano de mil nove e oitenta, assim mesmo, por extenso e à laia de bagaceira que muito se consome pelas nossas bandas, e na mesma semana em que se despedaçava em Camarate o avião do nosso descontentamento abria o Trumps ao Príncipe Real, geografia cujos pontos cardeais troçam do Norte e preferem o Blush, e assim sucessivamente, como afirmava o velhote dos filmes sobre pentelhos.»
pág. 25
terça-feira, fevereiro 22, 2011
sábado, janeiro 29, 2011
Diários Gráficos em Almada
via Blogtailors, via Ler. a não perder: a exposição (de 29 de Janeiro a 16 de Abril, em Almada, no Museu da Cidade, a poucos minutos da estação de comboios do Pragal) e o catálogo (também disponível via issuu).
Etiquetas:
Hoje em dia não há exposições de jeito,
Ilustração
sexta-feira, janeiro 28, 2011
esse não temos, mas temos este, que é quase igual. a sério
Recebemos hoje uma caixa da Bertrand na qual vem facturado o livro "Servir para Liderar - uma história da verdadeira essência da liderança". Em vez desse enviaram o "Tudo o que precisas de saber para seres uma miúda supergira".
domingo, janeiro 16, 2011
com a beatificação de João Paulo II a 1 de Maio lembrei-me que
as beatificações estão para as livrarias religiosas como as alterações na legislação estão para as livrarias jurídicas
quarta-feira, janeiro 12, 2011
segunda-feira, janeiro 10, 2011
sábado, janeiro 08, 2011
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
Carlos Drummond de Andrade
Subscrever:
Mensagens (Atom)