segunda-feira, maio 24, 2010

sábado, maio 22, 2010

terça-feira, maio 18, 2010

sábado, maio 15, 2010

E se enfiassem as situações atípicas naquele sítio?

«Devido a um conjunto de situações atípicas - as condições atmosféricas adversas que se fizeram sentir durante alguns dias, a visita do Papa a Lisboa e as comemorações da vitória do Benfica no Campeonato Nacional - que condicionaram a visita à Feira do Livro de Lisboa, a 80ª Feira do Livro de Lisboa vai ser prolongada até ao próximo dia 23 de Maio.»

E foi assim que a APEL comunicou hoje ao público (através da sua página na internet) o prolongamento de uma semana da actual Feira do Livro. Chamar situações atípicas à visita do Papa e à vitória do Benfica (que já se sabia irem acontecer durante a Feira) e à chuva (imagino o que teriam dito se tivesse nevado) para justificar mais uma semana de caixas a facturar, é ainda mais ridículo que o fecho antecipado de 45 minutos no dia do FC Porto - Benfica (quando a Feira ficou deserta a partir das 19h30) e aquele (não) encerramento às 18h00 no Sábado passado porque tinha chovido.

Já se sabe que a maior parte dos participantes na Feira querem que esta esteja aberta mais tempo (daí o alargamento do horário este ano) dado que apenas uma minoria tem livrarias nas quais pode vender directamente ao público todo o ano. Porque não pensam nisso antes e param com estas palhaçadas a meio da Feira? Ou pensam que é fácil coordenar horários para as centenas de pessoas que nela trabalham, muitas delas a fazer jornadas diárias de 12 ou 14 horas? Assumam-se e tenham a coragem de propôr uma Feira de 2011 com seis semanas de duração, aberta das 10h às 23h. E depois até pode ser que a fome dê lugar à indigestão.

terça-feira, maio 11, 2010

É ainda a mesma a espera que sofremos.

Este verso do Alba anda-me a dar luta há algum tempo, mas acho que é disso mesmo que ele estava a falar.

sábado, maio 08, 2010

quinta-feira, maio 06, 2010

OS PEQUENOS LISBOETAS

2.

Cabeça vertical
Calça preta
Passa o dia de maleta

Não usa cão
Vai ao Tejo
Sobe ao Chiado
Cisma no Camões
E torna a descer

À noite olha o tecto
Pensa
Na mecânica celeste

A mulher é loura
Madura
E tem amante aos sábados

António Dacosta, em A Cal dos Muros (Assírio & Alvim, 1994)

segunda-feira, maio 03, 2010

nenhum desejo é benigno, pois luta sempre, de alguma forma, contra algo que já existe

da biblioteca Gonçalo M. Tavares, excerto do texto sobre Slavoj Zizek

sábado, maio 01, 2010





ilustrações de Suzy Lee, incluídas no livro Espelho (Gatafunho, 2009)