...e também não é por roubar um pássaro ou um livro, que logo dá aos amigos, que o Alba tem as mãos sujas. chartapaciu@gmail.com
quinta-feira, junho 23, 2011
quarta-feira, junho 22, 2011
domingo, junho 19, 2011
sexta-feira, junho 17, 2011
sexta-feira, junho 10, 2011
«Como é que se organiza uma livraria assim?»
«A Culsete não tem apenas os livros que vemos nas grandes superfícies, as novidades e os autores do momento. Tem, igualmente, muitos fundos de catálogo, livros de pequenas editoras, colecções que já não encontramos com facilidade, apesar de não estarem esgotadas. Como é que se organiza uma livraria assim?
Ao longo dos anos, fiz algumas experiências a respeito de como podiam trabalhar as pequenas editoras. Por exemplo, com a Prelo experimentei a distribuição regional e cheguei à conclusão de que não é rentável. O que é rentável é o depositário, porque não tem a despesa da distribuição. O depositário regional está perto dos vendedores que quiserem, não há perigo de empate porque ninguém pode ficar com os livros todos, e não vive disso. Com a experiência, fui percebendo que há formas de trabalhar que são fundamentais para determinado tipo de editoras, mais pequenas. E isso é importante, porque temos uma série de editoras, as chamadas independentes, fundamentais, preciosas, que acabam por se entregar na mão das distribuidoras que lhes levam tudo. Se as coisas funcionassem de outro modo, já era rentável ser livreiro.»
Manuel Medeiros, em entrevista ao Portugal Ilustrado
Ao longo dos anos, fiz algumas experiências a respeito de como podiam trabalhar as pequenas editoras. Por exemplo, com a Prelo experimentei a distribuição regional e cheguei à conclusão de que não é rentável. O que é rentável é o depositário, porque não tem a despesa da distribuição. O depositário regional está perto dos vendedores que quiserem, não há perigo de empate porque ninguém pode ficar com os livros todos, e não vive disso. Com a experiência, fui percebendo que há formas de trabalhar que são fundamentais para determinado tipo de editoras, mais pequenas. E isso é importante, porque temos uma série de editoras, as chamadas independentes, fundamentais, preciosas, que acabam por se entregar na mão das distribuidoras que lhes levam tudo. Se as coisas funcionassem de outro modo, já era rentável ser livreiro.»
Manuel Medeiros, em entrevista ao Portugal Ilustrado
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