«Vou encontrar Agnès Varda, combinei uma entrevista, fui convidada para um café. A conversa vai começando, enquanto ela resolve mudar a água de um jarro de flores. Conta-me estar muito cansada. «Levanto-me muito cedo, tenho muito trabalho e preciso de acordar às seis e meia da manhã para conseguir ler um bocado... Voltei a ler Proust... Se não lemos tornamo-nos imbecis». Deita-se então num pequeno divã dividindo-o com um grando quadro que se encontra aí encostado nas almofadas.»
da pág.33 do livro Agnès Varda, os filmes e as fotografias, editado em 1993 pela Cinemateca Portuguesa, por ocasião do ciclo cinematográfico e da exposição fotográfica com o mesmo nome.
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